sexta-feira, 28 de junho de 2013

QUESTIONAR OS PROTECTORES SOLARES


"Ponham protectores solares antes de saírem de casa. Certifiquem-se de que os aplicam aos vossos filhos para os proteger do cancro da pele e também para evitar o foto-envelhecimento da pele." 

Isto tem sido repetido tantas vezes que achamos que é verdade e não pensamos sequer em questionar. 
No entanto, existem actualmente imensas provas de que os protectores solares não só aumentam o risco de cancros da pele, incluindo melanomas, mas também deixam a pele exposta a uma percentagem mais elevada dos raios solares que decompõem, de facto, o colagénio e a elastina, dando origem a um foto-envelhecimento da pele maior do que sem o uso de protectores solares.


As estatísticas provam o aumento dos cancros de pele de todos os tipos e os médicos discutem entre si esta aparente contradição de o aumento da venda de protectores solares acompanhar o aumento da incidência de cancros da pele.
Os protectores solares são promovidos para permitir às pessoas ficar ao sol 10, 20 ou 30 vezes mais tempo do que normalmente fariam, porque o uso de protectores solares desliga a nossa luz de aviso vermelha de protecção natural: a queimadura da pele. Esta promoção deu-nos uma falsa sensação de segurança de que podemos passar muito mais tempo ao sol sem consequências. 




A parte do espectro de radiação solar que causa a queimadura é a banda ultravioleta B (UVB). Os primeiros protectores solares só bloqueavam esta parte UVB da radiação solar, não bloqueavam a parte ultravioleta A (UVA), que penetra mais profundamente nas camadas inferiores da pele do que a UVB e produz tanto alterações cancerosas como foto-envelhecimento da pele. Esta é uma das razões pelas quais os cancros da pele têm aumentado com o maior uso de protectores solares: o corpo nunca tinha a protecção total que os utilizadores de protectores solares julgavam que estavam a obter. 

A exposição ao sol durante mais tempo do que o normal consome a reserva natural de antioxidantes da pele que se destinam a proteger as células cutâneas de danos. Uma vez esgotados os antioxidantes, o organismo perde uma das suas defesas contra os raios nocivos do sol e há uma exposição excessiva.

O uso de protectores solares também cria obstáculos à nossa segunda linha de defesa de protecção: o bronzeamento. A melanina (o pigmento castanho produzido pelos melanócitos na epiderme), que é criada por exposição ao sol, absorve naturalmente a energia solar e protege dos danos causados pela radiação solar.

Um outro problema é criado devido a que os protectores solares bloqueiam a capacidade da nossa pele para desempenhar a sua função essencial de produzir vitamina D em resposta à exposição à radiação solar. A vitamina D é uma parte crucial da nossa saúde geral. A promoção do uso em massa de protectores solares com a mensagem veemente de nunca nos expormos ao sol sem os usarmos suscitou um aumento dos muitos estados de doença que se desenvolvem devido aos baixos níveis de vitamina D.

É imperativo pois que se retomem hábitos antigos como usar vestuário  branco com mangas mais compridas e saias ou calças, além de chapéus, tal como faziam os nossos antepassados. 
Há muitos estudos publicados ao longo dos anos que provam que os antioxidantes são muito eficazes a proteger naturalmente a pele da radiação solar. Se já havia imensas razões no passado para comer uma dieta rica em antioxidantes, estas descobertas tornam ainda mais importante fazê-lo hoje.
Os antioxidantes protegem não só da radiação ultravioleta, tal como as preparações de protecção solar, mas também dos raios do infravermelho próximo, conferindo ao corpo uma protecção muito maior do que a estreita cobertura UV espectral conferida por protectores solares químicos individuais.

A resposta sobre como proteger os nossos filhos, as nossas famílias e nós próprios não é complicada, mas exige uma mudança no nosso estilo de vida e na nossa relação com o sol. Exige uma combinação de melhorar a nossa dieta e de não continuarmos a acreditar que podemos ficar ao sol 10, 20 ou 30 vezes mais tempo do que o nosso organismo consegue processar.

Temos de respeitar aquilo que o nosso organismo consegue gerir com segurança e trabalhar com ele para o deixar proteger-se naturalmente. 

Leia o artigo completo AQUI

Fonte http://saude.acordem.com/blog/26367